Benefícios valem mais do que aumento de salário

Benefícios valem mais do que aumento de salário

13/07/2017


Mesmo com o desafio de cortar 10 bilhões de dólares até 2020 em despesas, a multinacional de bens de consumo Procter & Gamble mantém regalias acima da média do mercado para os funcionários. Um deles é a licença não remunerada de até seis meses, que contempla desde mães e pais que querem ficar com o recém-nascido (além dos seis meses de licença-maternidade) até jovens interessados em botar uma mochila nas costas e ganhar a estrada em busca de si mesmo. “Inicialmente, a ideia era permitir que as mulheres passassem até um ano com o bebê. Depois, ampliamos para os pais, para quem precisa cuidar de um familiar doente, para quem quer estudar fora”, diz Juliana Clemente, diretora de recursos humanos da companhia que emprega 4 000 pessoas. Os interessados precisam ter bom desempenho no trabalho, fazer um acordo com o líder da área e manter o compromisso de retornar para a empresa depois do perío­do. “E eles voltam, ainda mais motivados, engajados e inteiros”, afirma a executiva.



Apesar de parecer contraditória, a lógica de oferecer vantagens além das mínimas exigidas é simples: valorizar a mão de obra — inclusive nos momentos de crise — faz bem para a saúde dos negócios. Quando o dinheiro fica escasso e os salários são congelados, as corporações vão atrás de alternativas para prestigiar o time — de sobra, acabam encontrando uma forma eficiente também para atrair e reter talentos. “As companhias têm procurado ir além dos benefícios tradicionais em busca de maior satisfação das equipes. Isso gera menor rotatividade e, portanto, menos custo com recrutamento, seleção, treinamento e desligamento”, diz Rafaella Matioli, diretora técnica de saúde da consultoria de gestão de pessoas Aon. Nessa linha, é possível encontrar no mercado organizações que oferecem comida e roupa lavada e até as que pagam a escola dos filhos e a cirurgia plástica dos funcionários.



Dependendo de como a prática é desenhada, é possível diminuir, inclusive, as despesas com encargos e tributação. Mas os ganhos vão além das contas mais equilibradas. Quatro em cada cinco profissionais preferem um benefício inusitado a um aumento salarial, segundo uma pesquisa da plataforma de empregos Glassdoor. “Quando as pessoas sentem que são tratadas de forma diferenciada, que a empresa acredita e confia nelas, surge ali uma percepção de que são reconhecidas”, afirma Bruno Andrade, líder de engajamento da Aon. Basta bater um papo rápido com os funcionários dessas companhias para descobrir que os benefícios fazem os olhos brilhar. E, para os empresários, será que vale a pena? Alexandre Ullmann, do LinkedIn, resume: “Pessoas felizes são mais produtivas”.


Fonte: Exame Disponível em: https://goo.gl/jkKX8w Consultado em 13/07/2017

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