28/02/2019
São muitos os motivos para os brasileiros se apaixonarem por Portugal. São tão fortes e incontáveis os laços que nos unem que a visita pode acabar sendo uma jornada à terra-mãe, mesmo para aqueles que não descendem de portugueses. Encante-se pelos azulejos e vielas das colinas de Lisboa, surpreenda-se com a rica gastronomia do Alentejo, embrenhe-se nas adegas do Porto e perca-se na incrível paisagem rural do interior. Em Évora estão as marcas dos romanos, em Fátima, os mistérios católicos. Uma esticada a Sintra nos deixa diante de três Patrimônios da Humanidade, tão encantadores e distintos entre si: o castelo mouro, o extenso palácio nacional e o romântico palácio da Pena. De volta a Lisboa, antes da obrigatória passagem pelo Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, reconforte-se com um copo de café com leite e dois ou três (ou quatro) pastéis de nata.
Viajar por Portugal é muito simples e o idioma em comum ajuda muito. Não deixe de curtir seu belo litoral, onde a prática de golfe, windsurfe, pesca e surfe combina bem com vilas, spa e resorts de primeiríssima linha. Nos arquipélagos oceânicos de Madeira e Açores não só a prática de vela e mergulho é possível, mas também a observação de baleias e a degustação de pratos de pescados singulares.
Portugal também é um ótimo destino para crianças. Esta é uma ótima oportunidade para elas conhecerem um país estrangeiro com vários pontos tangenciais junto à nossa história, como o Palácio de Queluz, onde nasceu e morreu Dom Pedro I. O Oceanário de Lisboa também é parada obrigatória.
Castelos históricos, palácios e mosteiros estão espalhados por todo o país, que mescla influências étnicas e culturais que vão dos mouros a tribos germânicas, dos celtas aos romanos. A influência mais duradoura, porém, foi legada pelos povos latinos que aqui estabeleceram sua língua, uma das dez mais faladas do mundo. Camões, Saramago, Eça de Queirós e Fernando Pessoa estabeleceram alguns dos pontos altos da literatura lusitana e, por assim dizer, de todo universo lusófono.
A zona da Ribeira, com seus barquinhos tradicionais e o colorido casario de fachadas gastas, com roupas estendidas no varal é um dos mais pitorescos cenários do Porto
ONDE COMER
Portugal é um festival de sabores. À primeira vista, tudo parece um pouco monocromático, com cardápios recheados de pescados e muitos, muitos ovos. Isso se deve em parte à terra pobre e ao clima, pouco propícios ao cultivo de frutas e verduras. Uma segunda olhada, porém, trará algumas surpresas. Sim, sardinhas e bacalhau continuarão sendo os carros-chefes dos cardápios, mas a ampla oferta de variantes regionais são incríveis.
No Minho estão peixes como a lampreia, a truta e o salmão, além do pudim à Abade de Priscos. Em Trás-os-Montes e no Alto Douro está o universal vinho do Porto, mas também as alheiras de Mirandela e os enchidos fumados de Vinhais, embutidos dos deuses. No Porto estão as tripas à moda, com miúdos de porco, frango, vitela, feijão branco, cenoura e temperos variados. Cada restaurante ou família terá sua própria receita.
Já no Centro do de Portugal a pedida é o leitão a Bairrada, estaladiço por fora e suculento por dentro, acompanhado pelo amanteigado queijo da Serra da Estrela, feito com o leite de inverno das ovelhas. Para os lados do Oeste e do Vale do Tejo você encontrará amêijoas regadas com muito azeite, alho, coentro e limão, acompanhado ora pelo vinho branco de Estremadura, ora pela ginjinha de Óbidos, o famoso licor de uma espécie de ameixa. Já entre o Algarve e o Alentejo a cozinha é farta, rica e superlativa. Neste último reinam receitas do nobre porco preto, enquanto no primeiro é o mar que comanda o segredo das panelas, com o clássico arroz de polvo.
Você poderá provar todas estas iguarias, assim como o cozido português e o caldo verde, em restaurantes por todo o país. Mesmo casas simples fornecerão pratos muito bem elaborados, com ingredientes de alta qualidade e serviço simpático.
Outro destaque são os doces e cafés. Pode-se passar o dia inteiro nas ruelas de Alfama, em Lisboa, indo de doceria em doceria, e sua lista de quitutes nunca ficar completa. Haja insulina.
O pastel de nata, com massa folhada e recheio cremoso servido quente, é o doce mais famoso do país. A receita original é segredo da doceira Pastéis de Belém aberta em 1837 (Marco Antonio Pomárico)
Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/paises/portugal/ - Consultado em 28/02/2019
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